A automedicação é um dos graves perigos do século XXI, ou melhor, do Sitema de Saúde Pública. A falta de orientação, conhecimento e até mesmo negligência, estão na base de várias mortes por dia, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). O uso de medicamentos sem prescrição médica provoca reacção alérgica leve ou um quadro grave de intoxicação. E, em outros casos, incobre sintomas de doenças e atrasa o diagnóstico, comprometendo o tratamento. Pese embora, pensa-se que tomar medicamentos ou fazer remédios caseiros ajudam a estancar a dor, mas na verdade, colocamo-nos na linha amarela, abertos à efeitos colaterais indesejáveis. Às vezes, o paciente pode estar sob medicação prescrita para problemas de saúde diferentes e a automedicação pode causar reacções adversas. Isso ocorre porque um medicamento pode reagir de maneira diferente quando é consumido com outro medicamento. Os medicamentos são necessários para melhoria de algumas patologias e na manutenção do bem-estar físico e mental das pessoas, mas apenas serão verdadeiramente eficazes se houver uma indicação médica clara para a sua utilização. A ideia da automedicação, mesmo quando se lida com problemas de saúde, pode causar grandes complicações. As pessoas tendem a tomar medicamentos sem pensar nas consequências e não percebem que a escolha da automedicação pode torná-las propensas a alergias e, até, à dependência de drogas. Um dos riscos de se utilizar erradamente medicamentos é exagerar na dose que pode gerar complicações, as quais originam quadros clínicos atípicos que podem, por vezes, ser interpretados de forma errada. Um mesmo medicamento, na mesma dose, ao ser tomado durante o mesmo período de tempo por duas pessoas distintas com diagnósticos similares, pode ter resultados diferentes, podendo ser eficaz para uma e pouco para a outra. Quanto maior for o número de medicamentos ingeridos, será igualmente maior a probabilidade de reacções dispépticas, como azia ou dores de estômago. Quando isso acontece, torna-se necessário recorrer à outros antibióticos mais fortes e cria-se progressivamente uma resistência aos antibióticos, o que constitui um sério problema de Saúde Pública. A Organização Mundial de Saúde (OMS) alerta para os perigos decorrentes de uma ingestão de medicamentos de forma não vigiada, principalmente crianças, idosos, bem como as mulheres grávidas. Refira-se que actualmente a automedicação é um grave perigo de Saúde Pública em Angola, em Portugal e no Brasil, só para citar alguns paises de Língua Oficial Portuguesa; situação que deve preocupar cada cidadão.

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Segundo o conceito de Assistência Médica de Emergência, consiste no sistema integrado de cuidados, a partir do transporte aos sistemas complexos, como a articulação com o hospital mais próximo e a assistência médica prestada no local e durante o percurso a unidade sanitária. Este serviço é fundamental no processo de assistência pré-hospitalar. Por este motivo, ter acesso à uma ambulância contribui a um atendimento especializado, que seja rápido e eficiente. O objectivo é prestar assistência médica a quem necessite de atendimento urgente, como os pacientes da Covid-19, para estabilizar e atingir um nível de cuidados considerável, de modo a ser transportado em segurança para a próxima etapa, normalmente ao departamento de Emergência de um Hospital. Os profissionais estão aptos para realizarem Atendimento Pré-Hospitalar ainda no local da ocorrência para que seja possível tomar as melhores decisões diante das características patológicas. A avaliação feita rapidamente permite prestar um socorro muito mais assertivo, que seja capaz de minimizar os riscos à vida e identificar se há necessidade em locomover a vítima até à unidade mais próxima. Durante anos, este serviço era possível apenas depois de ligar inuméras vezes a determinado número, com a Tuosala App tudo fica mais facilitado; basta acessar ao aplicativo, registar a ocorrência, fazer uma fotografia à vítima (ou explicar as condições que o impeçam de se transportar) e, posteriormente, solicitar o serviço. O serviço possui uma frota de ambulâncias disponíveis para socorrer vítimas de acidentes domésticos, rodoviários, laborais e, em particular, as da Covid. Com a experiência comprovada internacionalmente, todos os procedimentos realizados por nossos socorristas, médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem seguem rigorosamente o Suporte Pré-Hospitalar de Vida em Traumas. A nossa equipa é constituida por profissionais da área da saúde, que são capazes de identificar qual veículo melhor atende a cada solicitação. Elas são ideais para casos em que o atendimento pode ser feito in loco em que os pacientes não possuem risco de vida. Refira-se que os serviços de Assistência Médica de Emergência têm também como missão o transporte a pacientes entre instalações hospitalares, quando se tornem necessários cuidados hospitalares mais especializados, ou o transporte para clínicas, lares ou hospitais locais quando deixe de existir necessidade de cuidados especializados. Os serviços podem ainda providenciar operações de socorro técnico e operações de busca. Contudo, o serviço de Assistência Médica de Emérgência está, agora, ao alcance de todos.